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Foto do escritorCamila Nehme Baldasso

Ensinar a fazer o que precisa ser feito

Esses dias observei uma cena, que me fez refletir.

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O pai estava sentado num banco, tomando seu chimarrão, enquanto o filho brincava com uma bola, a criança devia ter uns 5 ou 6 anos. De repente o pai fala: “Filho, seu cadarço está solto, precisa amarrar!”

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A criança foi em direção ao pai e apoiou o pé no banco, como quem diz “Pode amarrar, pai”, o homem segurou um sorriso, e fez uma cara de quem estava pensando: “Eu te amo meu filho, mas não é assim que as coisas funcionam!”.

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Mas o que ele falou foi: “Lembra que a gente treinou em casa como faz pra amarrar?”, o menino, com os ombros baixos e revirando os olhos, depois de um longo suspiro, disse: “Lembro!” e foi sentando no chão para amarrar seu cadarço, visivelmente insatisfeito.


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Enquanto a criança fazia caretas, amarrava um lado e desamarrava o outro, surgiu uma senhora, que provavelmente, assim como eu, também estava observando aquela cena, e falou: “Deixa que a tia amarra pra você!” ao mesmo tempo que olhava para o pai com um olhar de desaprovação.

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O pai, educadamente olhou pra senhora e com um sorriso no rosto, falou: “Obrigado pela sua ajuda, mas não tem necessidade, o Pedro está aprendendo a amarrar os tênis sozinho, e para isso ele precisa treinar!”

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Moral da história, a sua intenção pode ser boa, mas qual das opções fará a criança aprender mais? Você é o pai, ou a senhora dessa história?

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